terça-feira, 26 de abril de 2011

Eu mato gente em mim...

Espanta-me imensamente a minha capacidade de assassinar pessoas em mim.Mato a todos seja lá onde estiverem por dentro do meu louco e assassino eu.Essa coisa de acabar com os outros dentro de mim não obedece quaisquer critério de seleção,acabei com família,amigo,amante.Basta-me a compreensão de que não sou amada,que compulsivamente começo a matar a quem não reconheço que pode doar amor.Espanto a todos com essa minha frieza de andar por gente,porem,o entendimento de que faço desta forma para poder me defender não abraça nem mesmo a mim,que sofro por sepultar sem sentimento algum de arrependimento quem frequentou por dentro do que sou.Desejaria se possível fosse,viver para amar até o amor me matar,acho lindo ir embora assim.Mas a minha verdade é outra,ando com espadas dentro dos seios e escondidas nas costas,sempre com meu espelho na mão.A minha imagem é a que mais me encanta,sou incondicionalmente amante de mim e das minhas "bandeiras",não sei amar o uni,amo o universo coletivo.Desta forma já fui também assassinada,é impossível viver com criatura tão apaixonada por causas cheia de gente,de coisas e excessos.Talvez no final,quando estiver cansada de tanto guerrear,comece a viver o melhor do egoísmo,o viver para e por um,ir lá no fundo e ficar quietinha esperando a hora certa que ele vem para me fazer feliz com sua chagada.Por enquanto estou aqui nas minhas trincheiras,fortificações e uma compulsão de acertar num calibre preciso a quem se atrever a querer me matar.

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