domingo, 11 de abril de 2010

Beba-me

Menino me tome
                               Como aguardente em dia de chuva
Escondido

Como quem quer ferir a ordem
Se embriague com o mel da minha cana doce
De massapê,
                                                  dos canaviais eretos

 Deixe-me descer liquidamente arranhando 
                                                                       tua garganta
Queimando teu peito bem devagar
Enquanto tonteio seus reflexos
                             Em cores púrpuras,quentes,flamejantes

Permita , que eu bombei o teu falo
Até que o gozo venha e jorre no meu corpo
                          Recôncavo de toda libertinagem passional

Prenda por um instante dentro de mim o teu silêncio
Vomite o enjoou de viver sobre pensamentos
                     Tenha o prazer alcoólico do cheiro da fêmea
Grudado em seus dedos
E por fim devolva o copo
Quero sua boca no gargalo da minha boca
                                                                                 Garrafa



inspirado no poema  "Festa de casamento" Helena Schopenhauer (q conhecí no site de Marcia Tiburi)e pelo meu encantamento por um certo rapaz que gosta de poesia e de história!

2 comentários:

Hesli Fabricio disse...

É seu? Seja ou não amei. Se for seu trate de fazer mais poemas já...!

Cartas aos bons amigos disse...

é sim,mas querido estou apaixonada,nem sempre rola paixões!rsrs