segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Me sinto tão...

3 comentários:

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

Pelos Tempos (à Amapagu Cazumbá)
Busco em ti algumas transparências,
Talvez evidencias do passado...
Em algumas possíveis coincidências,
Como a de lhe sentir sempre ao meu lado...

Talvez o teu toque de anjo delicado,
Fez-me enxergar ao teu olhar de divino ser...
Mesmo depois, de por muitas vidas sazonado,
Voltar novamente a terra e lhe reconhecer...

Mesmo que de diferente aparência,
Ainda tens o olhar de penitência,
Assegurado de nossa paixão...

Como as notas de um violão,
Fez-se poesia a nosso favor.
Cruzando os tempos em nome do amor...

Marco Ramos
Publicado no Recanto das Letras em 05/12/2007
Código do texto: T765646
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Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

Encontrei esse poema que creio o Marco Ramos fez para você, como não sei se você já leu resolvir posta-lo aqui

Unknown disse...

Deixo tudo assim
não me importo em ver
a idade em mim,
ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto

Sei do incômodo
e ela tem razão
quando vem dizer
que eu preciso sim
de todo o cuidado

E se eu fosse
o primeiro a voltar
pra mudar o que eu fiz,
quem então agora eu seria?

Tanto faz
que o que não foi não é
eu sei que ainda vou voltar...
mas eu quem será?


Deixo tudo assim,
não me acanho em ver
vaidade em mim
Eu digo o que condiz
Eu gosto é do estrago

Sei do escândalo
E eles têm razão
quando vêm dizer
que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo

E se eu for
o primeiro a prever
e poder desistir
do que for dar errado?

Ora, se não sou eu quem mais
vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!
Ah, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser
aceito a condição


Vou levando assim
que o acaso é amigo
do meu coração
quando fala comigo,
quando eu sei ouvir...