quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Toma de mim, a tua melhor parte
Toma de veste a minha alma,
Cobrindo com a certeza o teu ser...
Unindo as dores que a mente ensalma,
Sendo-nos um, em nosso modo de viver...
Toma de veste o meu corpo,
E aquece teu bem aventurado seio desnudo...
E mesmo que alçado de meu escopo,
Re-projetarei entre eles o meu mundo...
Toma de veste os meus sonhos,
Onde tu figuras como as poesias...
Calando o medo tétrico e medonho,
Com a juventude de sua magia...
Toma de veste o meu olhar,
E sob ele, a minha visão do amor...
E por ele compreendeis meu amar,
Mesmo que pelo significado da flor...
Toma de veste a minha vida,
Protegendo-a dos nomes e idades...
Sendo eu sua identidade perdida,
E você o portal para minha felicidade...
Toma de veste o que eu fui, e o que eu sou,
Mesmo que um trapo na sua ausência...
Pois meu amor, na sua essência se formulou,
E hoje faz parte de sua existência...





A poesia está no seu sangue, está na sua alma... sei que você detêm essa magia
Amapagu Cazumbá!...

Pois na sua retórica política, as palavras retumbam como flores de luzes, que iluminam a ribalta do teatro de tua vida...



Beijos fraternos de um amigo que cruzou as portas do tempo, para um dia lhe encontrar...


Assina... Marco Ramos

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